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As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Maio de 2024

No teatro, há um pouco de tudo. Em Maio, não é diferente. Estas são as melhores peças para ver este mês.

Escrito por
Beatriz Magalhães
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Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). Algumas estão tão pouco tempo em cena que, a bem dizer, é preciso correr, que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros ainda a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro. Abra a agenda, tome nota e tire bilhete. Se ficar na dúvida e não tiver tempo para ir a todas, é ir a uma agora e a outra depois, e pelo meio vai vendo como anda de compromissos.

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As peças de teatro em Lisboa em Maio

  • Teatro
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

ONYX apresenta-se como um ritual onírico de vácuo e presença. Criado e também interpretado pela performer, coreógrafa e professora Piny, o espectáculo divide-se em duas partes: na instalação No início nada existia (instalação de sucção) e na performance Nem sequer um início (performance de militância). As duas partes são independentes uma da outra, sendo que pode assistir apenas a uma. 

TBA. 10-12 Mai. Sex-Dom 16.30-18.30 (instalação/performance) e 19.30 (performance). 12€  

 

  • Teatro
  • Lisboa

A partir do conto da autora inglesa Angela Carter, que chegou a ser adaptado para uma versão radiofónica, Francisco Camacho leva à cena um espectáculo que vai da transmissão sonora ao espaço cénico e à imagem filmada, de forma a amplificar a sucessão de histórias. Em palco, seis intérpretes dão vida ao texto. 

Espaço Escola de Mulheres – Clube Estefânia. 22 Mai-9 Jun. Qua-Dom 21.30. 7€-12,50€

 

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  • Teatro
  • Xabregas

E se toda as pessoas tivessem a possibilidade de recrutar alguém para obedecer às suas vontades, desejos e sonhos? E se voltasse a ver, uma última vez, aquele avô que já morreu? Nesta empresa é possível: há pessoas disponíveis para personificar tudo aquilo de que precisar. Isto é o que propõe a peça de Mário Coelho.

Teatro Ibérico. 17-20 Mai. Sex, Sáb e Seg 21.00, Dom 17.00. 10€  

  • Teatro
  • Santa Maria Maior

No meio do Largo de São Domingos, é montado um mercado, que também é uma peça. Com texto e encenação de Patrícia Portela, o espectáculo pretende reflectir acerca dos últimos 50 anos de democracia em Portugal e pensar em propostas para os próximos 50 anos. 

Largo de São Domingos. 9-12 Mai. Qui-Dom 20.00. Entrada livre 

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  • Teatro
  • Chiado

Sob direcção artística de Olga Roriz e João Brites, o espectáculo conduz o público pela antologia das histórias preservadas na obra As Mil e Uma Noites. Num cruzamento entre teatro, dança e música, reflecte-se acerca da procura pelas verdades que se escondem nas ficções e as ilusões que enevoam a realidade.

São Luiz Teatro Municipal. 30 Mai-2 Jun. Qui-Sáb 20.00, Dom 17.30. 12€-15€ 

  • Teatro
  • Chiado

De forma a celebrar os 50 anos do 25 de Abril, Alexandre Delgado encarrega-se de adaptar o texto de Luís de Sttau Monteiro para uma ópera. Com direcção artística e musical de Osvaldo Ferreira, o espectáculo procura prestar homenagem à Revolução dos Cravos, partindo de uma obra que se centra nas temáticas da resistência e luta pela liberdade.

São Luiz Teatro Municipal. 8-10 Mai. Qua-Sex 21.30. 12€-15€

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  • Teatro
  • Chiado/Cais do Sodré

Na primeira co-criação de Henrique Furtado Vieira e Lígia Soares, é partilhado com o público o fim de um mundo que conhecemos, lembrando a força de que em colectivo se pode expressar o "não sentido". É apresentada "uma colecção de rituais fúnebres que nos possam confrontar com o vazio, com o medo, com a desumanização, mas principalmente uns com os outros."

Rua das Gaivotas 6. 9-11 Mai. Qui-Sáb 20.00. 6€-12€

  • Teatro
  • Belém

Esta é a primeira de duas criações que compõem Díptico, um projecto que resulta do encontro entre a encenadora Zia Soares e a escritora Djaimilia Pereira de Almeida. Explora-se a natureza da relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer. Em palco, o artista visual Kiluanji Kia Henda intervém com a instalação de possíveis direcções para o conflito entre o corpo e os modos mais ou menos opressivos de o representar.

CCB – Centro Cultural de Belém. 24-26 Mai. Sex 21.00, Sáb-Dom 19.00. 10€-15€

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  • Teatro
  • São Vicente 

No Quénia, um resort é tomado de assalto por assaltantes, que faz os hóspedes e o staff de reféns, mas é quando os assaltantes se vão embora que a história se complica. Há pessoas que querem que tudo volte a ser como antes, em que umas trabalhavam e outras estavam de férias, e outras querem que tudo continue como está, em que todas trabalham e todas estão de férias. A peça tem autoria de Pedro Gil.

CAL – Centro de Artes de Lisboa. 16-19 Mai. Qui-Sáb 21.00, Dom 16.00. 10€

  • Teatro
  • Castelo de São Jorge

A peça, escrita por Plínio Marcos e encenada por José Caldas, apresenta as artes nómadas como um acto de libertação dos seus públicos, destacando os homens, associados a uma vida rígida, burocrática e repressiva, e as mulheres, vistas como contidas, desoladas e silenciosas. 

Teatro Taborda. 9-12 Mai. Qui 19.30, Sex-Sáb 21.00, Dom 16.30. 6,42€-8,56€

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  • Teatro
  • Chiado

Baseada na obra shakespeariana, a última ópera de Giuseppe Verdi estreou em 1893, no Scala de Milão. Considerada uma obra desconcertante em que lhe era proposta uma “modernidade quase radical”, Falstaff tornou-se incontornável. Com direcção musical de Antonio Pirolli, a interpretação da obra italiana conta com a presença da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, liderado por Giampaolo Vessella.

Teatro Nacional de São Carlos. 11-19 Mai. Sáb, Seg, Qua e Sex 20.00, Dom 16.00. 25€-70€

  • Teatro
  • Chiado

Prontos para alargar a família, o casal Alex e Rupert já discute nomes de bebés, cores de quartos de crianças e formas de poupar dinheiro. Alex engravida e quando entra em trabalho de parto, o impensável acontece e o casal é forçado a seguir em frente, mantendo viva a memória do filho. A peça é encenada por Flávio Gil, a partir do texto de Cordelia O'Neill. 

Teatro da Trindade. 16 Mai-30 Jun. Qua-Dom 19.00. 9€-12€ 

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  • Teatro
  • Campolide

Dois actores sobem ao palco. Um mais velho e o outro mais novo, com dois olhares distintos sobre o teatro e a vida e sobre o que se ganha e o que se perde quando se vive durante muito tempo através das personagens. Esta peça, com encenação de Cleia Almeida, centra-se na dinâmica e relação, dentro e fora de cena, entre estes dois homens. 

Teatro Aberto. 28 Mar-26 Mai. Qua-Qui 19.00, Sex-Sáb 21.30, Dom 16.00. 8,50€-17€

  • Teatro
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta peça seguimos um ex-soldado da Guerra Colonial que é confrontado com a decadência dos ideais de família, casa, país e cânone da figura paterna. Ao revisitar uma das partes mais negras da História portuguesa, Pedro Penim pretende pintar o retrato do que foi, do que é e do que poderá ou não ser uma casa, considerada a célula familiar patriarcal por excelência. 

Teatro Maria Matos. 9 Mai-7 Jul. Qui-Sáb 21.00, Dom 17.00. 18€-20€

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  • Teatro
  • Chiado

Encenado por Ricardo Neves-Neves, Noite de Reis regressa ao palco do Teatro da Trindade. Com um elenco totalmente masculino e uma orquestra composta só por mulheres (a direcção musical é de Mrika Sefa), o encenador cria um espectáculo carregado de humor e muita contemporaneidade (espere escutar Destiny's Child).

Teatro da Trindade. 2 Mai-21 Jul. Qua-Sáb 21.00, Dom 16.30. 14€-20€

O melhor da agenda cultural de Lisboa

  • Museus

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. 

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. 

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